quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Especialistas unem forças para proteger o Parque Nacional do Iguaçu

A fauna e a flora do local, onde se situam as famosas Cataratas, estão ameaçadas. Com mais de um milhão de visitantes por ano, o parque recebe o cuidado de biólogos, técnicos e ambientalistas.





O Parque Nacional do Iguaçu, onde estão as Cataratas, um dos mais belos cartões-postais brasileiros, está cercado de ameaças.

Na segunda reportagem da série sobre a Mata Atlântica, você vai conhecer o esforço de biólogos, técnicos e ambientalistas para preservar essa área.

No Rio Iguaçu, um gavião-caramujeiro sai do Brasil e voa em direção à Argentina. Indo rio acima, os biguás saem da Argentina com destino ao Brasil.

É assim que os bichos transformam os dois parques, o argentino e o brasileiro, num único parque, sem fronteiras e sem limites para a biodiversidade.

Das 20 mil espécies vegetais encontradas, pelo menos oito mil não existem em nenhuma outra parte do mundo, apenas lá na Mata Atlântica. São mais de mil espécies de aves, 350 de peixes, 260 de mamíferos.

“Esses animais estão extremamente ameaçados, porque, desde a época do descobrimento, essa mata está sendo degradada e está sendo perdida pra dar lugar a cidades, a fazendas, a plantações, à parte de pecuária. Então, a Mata Atlântica é o principal sistema ameaçado no Brasil justamente porque ele já está no litoral e é onde tem toda essa pressão do homem há muito tempo”, explica um especialista.

O Parque Nacional do Iguaçu é como uma ilha cercada de ameaças por todos os lados. No Brasil, é a proximidade com áreas imensas de lavoura que usam fertilizantes, agrotóxicos, pesticidas.

Do lado argentino são cerca de 50 km de pinus, uma espécie de pinheiro, cultivados ao lado do Parque Nacional para abastecer uma fábrica de papel e celulose.

O diretor do Parque Nacional argentino diz que o pinus faz com que o solo se deteriore de tal forma que não serve para outra coisa a não ser crescer o pinus e nada mais que o pinus.

“O que nós precisamos fazer é com que os parques nacionais sejam indutores de desenvolvimento regional. Nós precisamos fazer com que a conservação da natureza também seja um negócio e seja um desenvolvimento para o país”, informa Márcia Hirota, diretora do SOS Mata Atlântica.

O melhor negócio feito em Foz do Iguaçu foi conservar as Cataratas e criar um parque nacional. São mais de um milhão de visitantes por ano, turistas que querem caminhar pelas trilhas da Mata Atlântica e se entregar à visão das cataratas.

“É muito lindo, muito lindo”, afirma uma menina. “É uma lembrança pro resto da vida”, diz um homem.

O argentino Jorge Anfuso sempre fez do trabalho com as aves um bom negócio. Ele administra o Parque da Província de Misiones, na Argentina, que recebe cerca de 200 mil visitantes por ano. O governo argentino cedeu o espaço e ele criou todas as condições para receber e tratar de animais que chegam vítimas do tráfico ou acidentados.

Os periquitos verdes tiveram as asas tingidas de amarelo para parecer que eram jandaias, aves bem mais valiosas do que eles.

Durante 25 anos, Jorge trabalhou em aeroportos da Argentina treinando falcões peregrinos para que eles espantassem aves da pista e evitassem acidentes aéreos.

Agora, ele e a mulher, Silvia, cuidam de gaviões e águias, aves de rapina da Mata Atlântica, todas em perigo de extinção. Todas chegaram lá machucadas, com tiros de chumbo ou algum outro tipo de ferimento.

O gavião de penacho, o gavião pega-macacos, o gavião-pato, a águia-cinzenta. Esses animais de olhar penetrante agora carregam apenas no porte a memória de terem sido poderosos. Nos cativeiros ou na floresta, a vida balança e se equilibra em eterna transformação.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aventura nas Cataratas do Iguaçu é destaque em rede nacional

SBT Repórter mostrou experiências radicais que podem ser realizadas por qualquer pessoa em Foz do Iguaçu

“Neste programa eu vou encarar vários tipos de desafios na natureza e vou mostrar que você e sua família podem curtir de uma maneira diferente lugares maravilhosos em nosso país”, com essa frase o repórter Gilberto Smaniotto começou o SBT Repórter especial em campos de desafio na natureza que foi reprisado na segunda-feira (10) em rede nacional. A primeira exibição do programa aconteceu em janeiro de 2010.

Gilberto e a equipe de jornalismo do SBT estiveram na cidade em dezembro de 2009 para mostrar “um dos locais mais bonitos do planeta”, diz a reportagem.

Em Foz do Iguaçu, a matéria começa sobrevoando as gigantes quedas e o programa não dispensa adjetivos para caracterizar o Parque Nacional do Iguaçu (PNI). “O Patrimônio da UNESCO tem o tamanho de 185 mil campos de futebol", comenta o apresentador do programa.

Após o sbrevôo de helicóptero, que é possível ser realizado por qualquer turista, a equipe topa um passeio um pouco mais radical, porém “uma aventura com muita segurança”.

Quem acompanha a equipe de reportagem do SBT foi o guia Anderson Morais, que trabalhou 1 ano e meio no Macuco.





Macuco Safari – O Macuco Safari, passeio mostrado na matéria, tem a duração em média 2h. O passeio, que é realizado por terra e água, inicia-se em carretas puxadas por veículos elétricos que conduzem por uma trilha de 3 km no coração da mata. É acompanhado por guias bilíngües experimentados que interpretam as características das arvores, bromélias, orquídeas e outras espécies de vegetais. O auge da aventura é quando a embarcação se aproxima da Garganta do Diabo e o piloto realiza uma manobra e o barco passa através das quedas de água.



O objetivo da equipe do Sistema Brasileiro de Televisão foi mostrar a radicalidade, mas principalmente a segurança dos passeios e divulgar que qualquer pessoa pode realizar os atrativos turísticos em Foz do Iguaçu.



A cidade oferece ainda outros campos de desafios na natureza como a Trilha do Poço Preto, o Rafting, Rapel, Arvorismo e a Trilha das Bananeiras, por exemplo.






A matéria foi ao ar no dia que o PNI completou 72 anos de criação.


Fonte: Clickfoz

Parque completa 72 anos com boas marcas e anúncio de investimentos




O Parque Nacional do Iguaçu completou 72 anos de criação nesta segunda-feira, 10. Para celebrar a data, a direção do atrativo preparou uma festa, com bolo, refrigerantes, malabaristas, uma banda musical e anúncio de investimentos. A solenidade foi realizada no Centro de Visitantes, com a presença de pioneiros de Foz do Iguaçu, autoridades, representantes das entidades de turismo e visitantes.

Em meio aos festejos e lembranças, Jorge Pegoraro, chefe do Parque Nacional do Iguaçu, destacou o reconhecimento internacional e a quebra de diversos recordes. “Estamos conseguindo atingir este nível sem perder a qualidade e o conforto. Todas as seis concessionárias que estão no parque ajudaram neste trabalho. Vamos continuar esta parceria da iniciativa privada com o setor público”, frisou Pegoraro.

Para Gilmar Piolla, superintendente de Comunicação Social da Itaipu Binacional e presidente do Fundo Iguaçu, o parque hoje é modelo de gestão ambiental e turística para outras unidades do Brasil. “Vamos contribuir para desenvolver ainda mais o parque, principalmente neste ano de 2011. Eu não sei o que seria de Foz do Iguaçu sem o parque e as Cataratas do Iguaçu”, enalteceu Piolla.

O gerente-geral da Concessionária Cataratas do Iguaçu S.A., Celso Florêncio, comentou a satisfação de fazer parte deste resultado. “É muito bom ver o avanço e perceber que estamos no caminho certo. Os depoimentos deixados neste ato nos dão ainda mais gás para trabalharmos”, disse. “Nosso objetivo é oferecer cada vez mais serviços de qualidade para os visitantes”, concluiu.

Para comemorar o recorde histórico da entrada de um milhão 265 mil visitantes em 2010, a administração do parque concedeu troféus de agradecimento a dez instituições iguaçuenses, entre elas: Secretaria de Turismo, Iguassu Convention & Visitors Bureau, Infraero, ABIH, Sindhotéis e Itaipu Binacional.

Investimentos – Pegoraro informou que a trilha e a passarela que dão acesso às quedas serão revitalizadas, visando, em especial, ao crescimento do movimento turístico durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Outra obra importante para 2011 é o aterramento dos cabos elétricos e, ainda, a construção de uma ciclotrilha na BR-469, via de acesso às Cataratas, trecho que compreende o parque.

Memória – Adilson Simão é um dos pioneiros de Foz do Iguaçu e sempre que pode participa das atividades do PNI. Simão nasceu em fevereiro de 1939, um mês depois de ser instituído o Parque Nacional do Iguaçu, pelo presidente Getúlio Vargas. “Olhar isso daqui como está hoje dá orgulho de ser iguaçuense e ter trabalhado na administração do parque”, orgulha-se.

A festa terminou com o corte do tradicional bolo de aniversário e a sua distribuição aos convidados e visitantes da unidade de conservação.



(Grampo Comunicação)

Diário de Funcionário Público



Urgente e lacônico, o texto no celular avisa que "as cigarras estão dando sopa" com a chegada do verão ao Parque Nacional do Iguaçu. Outro rascunho informa que uma onça-pintada foi vista dias atrás por funcionários da manutenção no quilômetro 26 da estrada que leva os turistas às cataratas. Um recado mais longo conta que "os ninhos de pássaros ao lado da casa 003 foram todos estraçalhados" por "gambá, tucano" ou outro predador "invisível".

A 003 é a residência oficial do biólogo Jorge Pegoraro, chefe do parque e autor das mensagens. Ele fazia a ronda diária dos ocos e galhos no jardim, desde que a primavera povoou suas árvores de ovos e promessas. Está há quase oito anos no posto. E cada vez mais atraído pelas novidades que cercam seu cotidiano por todos os lados. Meses atrás, comprou uma máquina fotográfica. Passou a registrar seu dia a dia com a sofreguidão de quem pôs as mãos em brinquedo novo e o conhecimento de causa de quem vê aquilo tudo sistematicamente, por dever profissional.




O dia a dia pode ser inexaurível, quando se tem sob sua jurisdição uma floresta de 185 mil hectares. Em poucas semanas de fotografia, Pegoraro tinha juntado uma fartura de imagens. No fim do ano passado, por exemplo, fez "um bonito (eu acho) jacaré (pequeno) no Rio Iguaçu, numa volta de barco próxima à Ilha dos Papagaios".

Com as tardes alongadas pelo horário de verão, a cada fim de expediente, se a chuva deixar, ele pega o equipamento, atravessa em longos círculos o jardim e cai nas trilhas que fazem de sua casa um entroncamento de pegadas. Cruzam por ali rastros de catetos, de cutias, de cachorros-vinagre, de veados-mateiros e de onças. Só com os pássaros que frequentam sua clareira daria para fazer um guia quase completo das aves do Iguaçu.

Só volta depois que a noite cai. Usa uma Rebel T1, a reflex digital mais modesta da Canon. Contenta-se com lentes básicas. Passou batido pelo labirinto técnico dos manuais. Mas tem olho clínico, capaz de identificar na penumbra animais que parecem sombras e ver silhuetas onde aparentemente só há manchas escuras. Com esses trunfos e a prerrogativa de morar no parque nacional, virou fotógrafo de natureza do dia para a noite. Foi a última virada de uma carreira que sempre entorta e aponta para o mato. Ele nasceu em Curitiba, formou-se por lá em Biologia quando o diploma servia quase exclusivamente para dar aulas e entrou para o serviço público, por concurso, via Sudepe. A superintendência da pesca lhe deu o primeiro emprego no porto de Paranaguá, o extremo oposto do Iguaçu.


Chegou ao oeste do Paraná em 1989, depois que a criação do Ibama fundiu as autarquias que tratavam de recursos naturais no governo. Pegoraro foi realocado no escritório do Ibama em Cascavel, quando as serrarias já haviam raspado os últimos retalhos de mato no município. Mas o escritório continuava expedindo licenças de desmatamento para as cidades retardatárias cuidarem das sobras.


Ele não levou muito tempo para se convencer de que aquela região gravitava, sem saber, em torno do parque nacional, cuja floresta é o maior investimento que os colonos conseguiram fazer na economia da região. Acabou nomeado para dirigi-lo em 1.º de abril de 2003. Considera-se até hoje incapaz de "conhecê-lo a fundo". Mas não se cansa de aprender. Seguir a rotina desse funcionário público entre o gabinete e a trilha revoga tudo o que se ouve falar por aí sobre preguiça burocrática.


Por: Marcos Sá Corrêa

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Parque do Iguaçu é exemplo de preservação da Mata Atlântica

O parque é o primeiro local a ser mostrado na série de reportagens do JN desta semana. Ela faz parte do Projeto Globo Natureza. Hoje, restam apenas 7% da cobertura original da Mata Atlântica.




O jornalismo da Globo lançou um novo projeto para falar das características e problemas da biodiversidade brasileira. No ano passado, o Globo Amazônia teve como tema a maior floresta do mundo.

Agora, damos um novo passo com a criação do Globo Natureza. O projeto vai mostrar também as outras regiões do país que concentram o mesmo clima e vegetação, como o Cerrado ou o Pantanal.

O Globo Natureza estará em todos os telejornais e em alguns programas da Globo. E no Jornal Nacional ele começa, nesta segunda-feira (10), com uma série de reportagens especiais sobre a Mata Atlântica. A floresta, que já cobriu todo o litoral brasileiro, está ameaçada de desaparecer.

Um hotel de 52 anos foi inaugurado nos anos 50 pelo então presidente da República, Juscelino Kubitscheck. Hotel de luxo acostumado a receber as maiores fortunas do mundo.

Por uma suíte já passaram, por exemplo, a princesa Diana, um sheik árabe e, nesta segunda-feira (10), acaba de desocupá-la um empresário chinês, considerado um dos homens mais ricos da China.

Mas o luxo maior do hotel não está nos hóspedes que recebe, nem nos lençóis de algodão egípcio, nem nos bules de prata do café da manhã. O bem mais precioso está na vista que se alcança da varanda.

A visão da herança que recebemos 120 milhões de anos atrás, quando se formaram as Cataratas do Iguaçu.

Diante das cataratas, não podemos fazer muita coisa além de, humildemente, respirar.
Neste cenário, os gestos mais humanos ganham outra dimensão.

O Rio Iguaçu tem, em média, um quilometro de largura. Ao formar as cataratas, ele se estreita e é em uma garganta que se formam os quase 300 saltos das Cataratas do Iguaçu.

O maior deles é a Garganta do Diabo, com 80 metros de altura e oito mil toneladas de água por segundo. As cataratas estão dentro de dois parques: um argentino, outro brasileiro. No oeste do estado do Paraná, o Parque Nacional do Iguaçu é a única reserva de Mata Atlântica que sobrou.

A devastação da Mata Atlântica é o retrato da história do Brasil. Desde o descobrimento, a floresta vem sendo explorada e dizimada. Hoje, restam apenas 7% da cobertura original.

“A maior parte da população brasileira vive na Mata Atlântica e depende dos seus recursos. Então, um trabalho grandioso na Mata Atlântica é preservar o que resta”, explica Márcia Hirota, diretora do SOS Mata Atlântica.

Caminhando pelas trilhas do Parque Nacional do Iguaçu, as manchas vermelhas, nos troncos das árvores, atestam que o ar está puro. Os macacos-prego saem em bandos atrás da comida. O pica-pau-rei continua a morar numa casa bem redondinha.

Os parques – criados em 1939 no Brasil e em 37 na Argentina – estão muito bem preservados. A questão é o que está ao redor deles. Do lado brasileiro, encostado nos limites do parque, os vizinhos são extensas plantações de soja e de milho.

“Os agrotóxicos estão presentes dentro da água do Parque Nacional”, informa um homem. A repórter Neide Duarte pergunta se tem também essa carga de poluição de agrotóxicos nas cataratas. “Nas cataratas também estão presentes, infelizmente”, responde.

O parque tem contato com 14 municípios vizinhos. Os rios dessas cidades estão contaminados pelo esgoto e atingem a Bacia do Rio Iguaçu.

“Isso lógico que vai melhorando através do rio, porque é um rio com bastante corredeira, bastante pedra”, diz o homem.

As cataratas e a Mata Atlântica funcionam como um filtro, numa eterna tentativa de purificação das águas, para que a vida continue. A poluição que alcança o parque é invisível, mas alguns sinais já aparecem no Rio Iguaçu.

O jacaré-de-papo-amarelo, um dos animais da Mata Atlântica ameaçados de extinção, vai morrer e a garrafa pet que aparece ao seu lado vai sobreviver a ele, pelo menos por mais 200 anos.

A harpia, uma das maiores águias do mundo, conhecida como gavião-real, é quase uma lenda por lá. “É área de ocorrência da espécie, eu nunca vi”, conta Marina Xavier da Silva, bióloga do Parque do Iguaçu.

A repórter Neide Duarte pergunta se ninguém viu harpia por lá. “Então, existem alguns boatos, alguns relatos que possam ter visto a harpia”, responde a bióloga.

A harpia, em exposição no Parque das Aves, um zoológico particular em Foz do Iguaçu, foi recolhida pelo Ibama e levada para lá.

Na Mata Atlântica, é uma das espécies ameaçadas de extinção. “Quando a gente perde os grandes predadores, a floresta inteira sofre com isso”, afirma Marina Xavier da Silva.

No zoológico mantido na Hidrelétrica de Itaipu, uma jovem harpia de seis meses, nascida no cativeiro, está crescendo toda branca. Especialista em visão, ela enxerga longe e é a mais vigorosa esperança para a perpetuação da espécie e a preservação da Mata Atlântica.

Todas as informações sobre o Parque do Iguaçu e outras áreas da Mata Atlântica você encontra na internet, no portal Globo Natureza.




Fonte: Jornal Nacional - Edição do dia 10/01/2011

Parque Nacional do Iguaçu é destaque na estréia do Globo Natureza no JN

O Parque Nacional do Iguaçu será o protagonista no Globo Natureza, projeto da rede voltado para cobertura de questões ambientais de forma geral, com ênfase nos biomas brasileiros. Produzida pela jornalista Neide Duarte, a matéria marca a estréia de uma série que será exibida a partir desta segunda-feira no Jornal Nacional. No domingo, o projeto estreou no Fantástico, com uma série especial sobre as índias do Brasil.

O Globo Natureza é uma ampliação do Globo Amazônia, lançado há dois anos e “que permite aos usuários monitorar o desmatamento e as queimadas da Amazônia em tempo real, além de ser um canal dedicado exclusivamente a notícias ambientais da região que representa mais de metade do território brasileiro”.

O novo projeto vai abordar as diferentes paisagens naturais do país, a começar pelo aniversariante Parque Nacional do Iguaçu. O Globo Natureza “terá forte participação dos leitores, que podem enviar suas denúncias, relatos, fotos e vídeos, sugerindo temas a serem abordados nas reportagens”.

Saiba mais

Dia de festa no Parque Nacional do Iguaçu

Hoje é o 72º aniversário da atração turística que mais recebe visitantes no Paraná

Hoje é o aniversário do Parque Nacional do Iguaçu, a atração turística que mais recebe visitantes no Paraná. Em 2010, as Cataratas do Iguaçu resgistraram o maior números de visitantes dos últimos 30 anos. E a expectativa é que este número só aumente com a Copa do Mundo e outras comemorações. O dia vai ser de comemorações, apresentações culturais, homenagens e até bolo.

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Parque Nacional do Iguaçu completa 72 anos de criação


O Parque Nacional do Iguaçu completa 72 anos de sua criação na próxima segunda-feira (10). As festividades estão sendo organizadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e acontecerão pela parte da manhã no Centro de Visitantes, reunindo autoridades, imprensa e turista do local. Além do tradicional corte do bolo de aniversário, de 20 quilos, estão programados shows musicais e apresentações artísticas. “A população está convidada a participar. Basta se dirigir ao Centro de Visitantes”, disse o chefe do Parque, Jorge Pegoraro.

Conhecido pela beleza ímpar das Cataratas do Iguaçu, o Parque Nacional do Iguaçu é uma das mais importantes Unidades de Conservação do Brasil e foi criado pelo então presidente Getúlio Vargas em 1939. O Parque possui desde 1986 o título de Patrimônio Natural da Humanidade, concedido pela Unesco. Em 2010 recebeu mais de um milhão e 265 mil visitantes.

Localizado no Oeste do Estado do Paraná o Iguaçu possui 185 mil hectares de formações florestais integrantes do Bioma Mata Atlântica. O local abriga centenas de milhares de espécies silvestres da fauna e da flora, algumas raras e ameaçadas tendo o exemplo a onça-pintada e o palmito-juçara. Com 420 quilômetros de perímetro, limita-se em mais de 60 com o Parque Nacional Iguazú, integrando o mais importante contínuo biológico do Centro-Sul da América do Sul.


(Parque Nacional do Iguaçu)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Cataratas do Iguaçu: Recorde de Visitação!

As Cataratas do Iguaçu, principal destino turístico da região e um dos mais importantes do País, fecharam 2010 batendo o recorde histórico de visitação. O balanço divulgado na tarde desta segunda-feira (3) pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) indica que 1.265.765 turistas passaram pelo atrativo no último ano, número 18,29% superior ao total de 2009 (1.070.072 visitantes) e 9,6% maior que o recorde antigo, de 2008 (1.154.046).

O mês que mais recebeu turistas em 2010 foi janeiro – total de 161.124, oscilação positiva de 2,5% em relação a 2009. Na comparação com 2002, o ano de menor visitação na última década, o aumento chega a 95,9%. Naquele ano, 645.990 pessoas visitaram o PNI. Desde 2005, no entanto, o número registrado por ano é próximo ou superior a 1 milhão de visitantes.

Do lado argentino, a visitação ao Parque Nacional do Iguazú também rompeu a barreira de 1 milhão de pessoas em 2010 – chegou a 1.188.995 turistas, contra 952.185 no ano anterior, salto de 24,8%. Somando os dois lados – brasileiro e argentino –, as Cataratas receberam em 2010 2.454.760 visitantes.

Análise - O diretor do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), Jorge Pegoraro, lembrou que desde 1981 o complexo faz estatísticas de visitação turística, com controle de catraca e origem dos visitantes. “Então essa visitação [de 2010] foi a melhor de todos os tempos, foi a melhor marca que nós já obtivemos”, comemorou.

Segundo ele, alguns fatores ajudam a explicar a marca histórica, como o número ampliado de feriados em 2010 e a ótima vazão das Cataratas, que proporcionou um espetáculo inesquecível aos visitantes. Além disso, ressaltou, houve a união do trade turístico da região, o impulso na divulgação do Destino Iguaçu e o aumento da oferta de voos no Aeroporto Internacional das Cataratas. “São fatores que, somados, com certeza contribuíram para o incremento da visitação.”

Quem é quem - Em 2010, mais da metade dos turistas (51%) que visitaram o Parque Nacional do Iguaçu é formada por brasileiros – 646.861 visitantes em 2010, contra 523.025 em 2009, salto de 23,7%. Também foi expressivo o aumento no número de turistas de países do Mercosul – em especial, da Argentina e do Uruguai. O total de visitantes dos países vizinhos foi de 309.834 pessoas, contra 243.936 do ano anterior – aumento de 27%.

O número de turistas de outros países – com exceção de Brasil e Mercosul – também cresceu. O aumento foi de 2%: 303.111 em 2009 contra 309.070 em 2010.