Prover as unidades de conservação de infraestrutura, equipamentos e pessoal é fundamental para que elas cumpram sua missão de proteger a biodiversidade. Para isso são necessários recursos financeiros, cujo volume até recentemente não era estimado. Ao longo de 2008, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) desenvolveu, junto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma metodologia para determinar os recursos necessários para cada etapa de estruturação das unidades que integram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Segundo os resultados do estudo, para criar e estruturar efetivamente uma área protegida federal o custo médio é de R$3.3 milhões por área. Esse valor médio não inclui custos com a regularização fundiária e corresponde a gastos com infraestrutura, equipamentos, plano de manejo e ações de proteção da área.O estudo apresentou como meta para os próximos seis anos a consolidação de 60 unidades de conservação e o investimento em outras 50 para que tenham condições mínimas de administração. Além de definir o valor para consolidar e manter as áreas protegidas, o estudo também fez recomendações sobre potenciais fontes para cobrir os gastos. Fora seu próprio orçamento, o Instituto deve contar com repasses das compensações ambientais e outras possíveis fontes de financiamento como recursos de multas, taxas de visitação e concessões de exploração sustentável de florestas nacionais.
Para definir o custo padrão de uma UC foram analisados os investimentos realizados de 2005 a 2008 em 51 unidades de conservação apoiadas pelo Arpa, cuja gestão financeira é responsabilidade do Funbio. Como o apoio da equipe do ICMBio, estes dados preliminares foram agrupados aos gastos de execução do orçamento federal e ajustados à realidade das UCs em todo o território nacional. Houve também um esforço de reorganização das categorias de implementação das UCs, que passaram a ser quatro com a inclusãoda fase de pré-estabelecimento.
Como Arpa têm regras para desembolso de acordo com o grau de implantação das unidades, foi possível chegar a um custo médio para cada fase. Segundo os dados do Arpa, a fase de criação de uma UC custa em torno de R$ 270 mil, a fase de estabelecimento, algo em torno de R$ 1,9 milhões e a de consolidação, R$ 1,1 milhões. Vale lembrar que estes números são relativos à Amazônia e não refletem a realidade nacional. Por isso foram necessários alguns ajustes.
Segundo Manuela Mosse, técnica do Funbio que trabalhou no estudo, os resultados alcançados são extremamente relevantes, mais ainda devem sofrer ajustes. "Estamos trabalhando com o ICMBio no desdobramento deste estudo para melhorar a qualidade destes dados.



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