terça-feira, 22 de setembro de 2009

VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC)

Cecília: "Somos os futuro"
Quase duas mil pessoas na abertura do VI CBUC
Cecília, Miguel, Soavinski, Maria de Lourdes e Rômulo
Apresentação do grupo de ballet do Teatro Guaírae



“O futuro somos nós”, disse a secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Maria Cecília Wei de Brito, ao destacar, neste domingo (20), em Curitiba (PR), durante a abertura do VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), a intenção do MMA de ampliar o sistema nacional de áreas protegidas, que já cobre 16% do território brasileiro, levando-se em conta as federais, estaduais e municipais. Metade desse espaço – 8,5% – é formado pelas 304 unidades de conservação (UC) federais.
Segundo a secretária, que representou o ministro Carlos Minc na solenidade, a meta do MMA é criar até o fim do governo Lula 20 milhões de hectares de unidades de conservação . A tarefa não é simples: para chegar lá, faltam ainda 14 milhões de hectares, além dos 6 milhões já implantados desde o início de 2003.
Cecília ressaltou que, nessa empreitada, o MMA conta com o empenho do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – “que está se consolidando cada vez mais”, fez questão de frisar –, mas precisa também dos governos estaduais e municipais.
“Temos que fazer um esforço muito grande, precisamos somar forças. É uma tarefa que não é só nossa (do governo federal). É de todas as instâncias de governo, dos estados, dos municípios”, conclamou a secretária.
Com isso, lembrou Cecília, além de garantir um futuro melhor para o país e para o planeta, o Brasil cumprirá a sua parte na Convenção da Diversidade Biológica (CDB), protocolo da ONU que coloca a criação de áreas protegidas como uma das principais medidas para a preservação da biodiversidade na Terra.
ICMBIO – O presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, e o diretor de Unidades de Conservação de Proteção Integral do Instituto, Ricardo Soavinsky, também participaram da abertura do VI CBUC, junto com dezenas de analistas e técnicos do Instituto, que, até o final do encontro, na quinta (24), vão dar palestras nos simpósios e apresentar trabalhos científicos.
A solenidade de abertura do VI CBUC ocorreu no centro de convenções Expo Unimed, no campus da Universidade Positivo, em Curitiba, e foi aberta pelo presidente do conselho curador da Fundação O Boticário, Miguel Gellert Krigsner, e pela diretora executiva da instituição, Maria de Lourdes Nunes. O prefeito de Curitiba, Beto Richa, e o governador Roberto Requião não puderam comparecer, mas mandaram representantes. Ao final, o grupo de balé do Teatro Guaíra fez uma exibição cujo tema era a água. Foi aplaudido de pé pelas quase duas mil pessoas na platéia.
As conferências começam às 9h desta segunda-feira (21). O primeiro convidado a falar será Robert Costanza, da Universidade de Vermont EUA. Ele vai abordar o tema “O desafio do século XXI: como integrar a conservação da natureza e o desenvolvimento econômico?”. Às 16h35, o ICMBio fará a sua primeira participação oficial: a coordenadora de Avaliação do Estado da Biodiversidade do Instituto, Mônica Brick Peres, vai falar sobre “Vulnerabilidade, ameaças e medidas de conservação para peixes ameaçados de extinção, no simpósio sobre Conservação de ambientes costeiros e marinhos.
O CBUC, que chega este ano a sua sexta edição, é promovido pela Fundação O Boticário e tem patrocínio e apoio de várias instituições, entre elas o Ministério do Meio Ambiente. Até a quinta-feira (24), especialistas do Brasil e do mundo vão tratar de temas relacionados com a gestão das UCs e a preservação dos recursos naturais renováveis.
A Agência de Notícias do ICMBio, a AGBio, está fazendo toda a cobertura do evento. O material será disponibilizado diariamente neste site e nos boletins para a imprensa.

Ascom/ICMBio

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