Os últimos 12 quilômetros da BR 469 – no interior do Parque Nacional do Iguaçu serão recuperados utilizando o whitetopping, a técnica que consiste na aplicação de uma camada de concreto sobre o asfalto antigo. A rodovia dá acesso às Cataratas do Iguaçu, seus atrativos e estruturas de serviços e por onde passa anualmente cerca de um milhão de visitantes.
A decisão foi acordada entre o DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodibversidade – ICMBio e a ABCP (Associação Brasileira de Cimentos Portland) em uma reunião realizada na terça-feira, 14, na sede do parque.
Na reunião o chefe do DNIT de Foz do Iguaçu, Vicente Veríssimo, informou que o projeto de recuperação dos 12 quilômetros, realizado pela empresa Engemin de Curitiba, já está na fase final. Os técnicos da empresa concluem em poucos dias os estudos da situação da rodovia. Logo após a conclusão dos estudos, confirma Veríssimo, será lançado o edital da obra com recursos provenientes do PAC (Programa de Acelereção do Crescimento). Ele calcula que o início da pavimentação seja no início de 2010 e a conclusão em sete meses.
Para o presidente do Escritório Regional Sul da ABCP, Carlos Roberto Giublin, a técnica de execução do whitetopping é exatamente igual a de qualquer pavimento de concreto, sema necessidade de retirar todo o pavimento existente, trazendo alguns benefícios como a durabilidade de 20 anos da obra.
Apelo ecológico - De acordo com o chefe da unidade, Jorge Pegoraro, a escolha da pavimentação considera que a técnica é a mais adequada em razão do concreto, em dias quentes, não esquentar como o asfalto evitando assim que animais não corram o risco de atropelamento ao tentarem se esquentar na pista de asfaltos nos dias frios. O mesmo tipo de pavimentação já foi utilizado no Parque Nacional de Aparados da Serra em um trecho de 10 quilômetros da SC-450 que corta a unidade. “A medida também obedece a uma portaria interministerial do Ministério do Meio Ambiente onde a pavimentação em áreas protegidas deve priorizar materiais menos poluentes e menos agressivos à natureza”, disse.
(Parque Nacional do Iguaçu)
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