segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Aos dois anos, ICMBio mostra resultados na proteção da biodiversidade brasileira
Só no ano passado, o ICMBio viabilizou a criação de 5,6 milhões de hectares de áreas protegidas no País. Além da ampliação do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, foram instituídas a Floresta Nacional Iquiri, os parques nacionais Nascentes do Lago Jari e Mapinguari, as reservas extrativistas Médio Purus, Ituxi e Rio Xingu, a Área de Proteção Ambiental Serra da Meruoca e mais várias reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs).
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO – No total, o ICMBio administra hoje 304 unidades de conservação federais em todo o País. Juntas, elas somam 77 milhões de hectares, o equivalente a pouco mais de 8% do território nacional. Há ainda vários outros projetos de criação de unidades de conservação, principalmente nos biomas mais ameaçados e menos protegidos, como o costeiro-marinho.
Do ano passado para cá, as unidades de conservação ganharam novos servidores. No momento, o Instituto está recebendo mais de 170 analistas ambientais concursados. Eles serão lotados nas UCs da Amazônia. No total, são quase 2 mil servidores efetivos atuando em todo o País.
O ICMBio busca dotar as UCs de instrumentos de gestão, como plano de manejo, planos de uso, conselhos gestores, e equipamentos, como carros, lanchas e outros materiais usados na fiscalização. No ano passado, foram contratadas consultorias para a elaboração de 101 planos de manejo, sendo que 36 em unidades de conservação de proteção integral e 65 em unidades de conservação de uso sustentável. Destes, 12 já foram concluídos.
O Instituto realiza constantemente operações de fiscalização contra desmatamento, grilagem de terras, garimpo, caça e outros ilíticos ambientais nas unidades de conservação. Essas ações são realizadas em parceria com o Ibama, Polícia Federal e polícias militares estaduais. Na Amazônia, elas têm funcionado, principalmente, como uma barreira contra o desmatamento ilegal.
O ICMBio estimula a visitação nos parques nacionais como forma de reforçar o ecoturismo, atividade que, além de aproximar as pessoas do meio ambiente, pode gerar renda para muita gente. Há, no momento, um programa interministerial de ecoturismo que privilegia seis parques nacionais – Abrolhos, Aparados da Serra, Iguaçu, Tijuca, Fernando de Noronha e Lençóis Maranhenses.
PESQUISA – As unidades de conservação são uma importante fonte de pesquisa científica sobre a biodiversidade brasileira. Além de ter pesquisadores próprios, o ICMBio facilita o acesso às UCs para pesquisadores de outras instituições, como faculdades, universidades e centros de pesquisa de todo o País. No ano passado, o Sisbio (Sistema de Autorização de Pesquisa sobre a Biodiversidade), que é gerido pelo Instituto, liberou a realização de mais de duas mil pesquisas em unidades de conservação federais.
O ICMBio mantém vários programas de preservação de espécies da fauna e flora brasileira ameaçadas de extinção. Esses programas são realizados pelos centros especializados, como o Tamar (tartarugas marinhas), CMA (mamíferos aquáticos), Cenap (carnívoros), Cemave (aves silvestres) e RAN (quelônios da Amazônia).
No momento, o Instituto trabalha na revisão da Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas de Extinção. A lista é publicada periodicamente pelo Ministério do Meio Ambiente. Além da lista, há também vários planos de ação para conservar as espécies ameaçadas. Recentemente, foram aprovados três novos planos – lobo guará, pato mergulhão e onça pintada.
EXTRATIVISMO – O Instituto cuida ainda das políticas de uso sustentável dos recursos naturais renováveis e de apoio ao extrativismo e às populações tradicionais nas unidades de conservação federais de uso sustentável.
No momento, o ICMBio administra 59 reservas extrativistas. Nessas reservas, moradores e populações tradicionais podem fazer a extração sustentável de produtos da floresta, como seringa (borracha), castanha-do-Pará, coco babaçu, dendê e outros. Produtos que podem ser usados para consumo próprio ou para a comercialização.
Ainda nesse aspecto, o ICMBio busca fazer parcerias com órgãos como a Conab para viabilizar a comercialização dos produtos extrativistas pelas comunidades tradicionais residentes nas reservas.
COMPENSAÇÃO AMBIENTAL – A compensação ambiental é um mecanismo financeiro para compensar os impactos ao meio ambiente gerados na implantação de empreendimentos e identificados no processo de licenciamento. Pela lei, os recursos arrecadados devem ser investidos nas unidades de conservação, principalmente na regularização fundiária.
O Ministério do Meio Ambiente, com o apoio do ICMBio, tem se esforçado para agilizar a liberação desses recursos. Criou até a Câmara de Compensação Ambiental. No ano passado, foram aplicados R$ 58 milhões.
Ascom/ICMBio
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Reunião da ABAV em Foz do Iguaçu discute assuntos nacionais da entidade

Abav Nacional presta homenagem a Gol e parceiros de Foz do Iguaçu
Após discussão de temas de interesse geral a diretoria da Abav homenageou ao final da reunião do Conselho Nacional seus parceiros em Foz do Iguaçu. Na ocasião foram entregue pelo presidente da Abav, Carlos Alberto Amorim e o diretor da Icabav e Abav-PR, Antonio Azevedo placas comemorativas em agradecimento pelo apoio dado aos agentes de viagens.
Receberam a homenagem o diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes, o gerente de vendas do Bourbon Convention, José Perier, o secretario de tuismo de Foz, Felipe Gonzalez, o diretor do Parque Nacional do Iguaçu Jorge Pegoraro e o presidente do Convention & Visitors Bureau, Enio Eidt.
Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/script/FdgDestaqueTemplate.asp?pStrResolucao=&pStrLink=3,24,0,47936&IndSeguro=0
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Foz do Iguaçu sedia reunião do conselho de presidentes da ABAV
Começa nesta quinta-feira, 20, em Foz do Iguaçu a reunião nacional do Conselho de Presidentes da ABAV - Associação Brasileira dos Agentes de Viagem. O encontro, um convite da ABAV-PR e do trade turístico do Destino Iguaçu, seguirá até domingo e reunirá dirigentes estaduais das ABAVs e a Diretoria e Conselho Fiscal da ABAV Nacional, além de convidados especiais e imprensa segmentada.
Na reunião, que acontece amanhã (21), serão discutidos assuntos como o Evento ABAV 2009 e o Projeto de Lei 5.120/2001, que trata da regulamentação da atividade das Agências de Turismo e está prestes a ser votado na Câmara dos Deputados. O autor do PL, deputado Alex Canziani, estará presente ao encontro para falar sobre o assunto aos dirigentes. “Achamos oportuno convidar o deputado para este encontro. Estamos na reta final para a aprovação do PL, e o Canziani foi um grande aliado, além de autor do projeto”, destacou o presidente da ABAV Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira.
Ainda no dia 21, será realizado um almoço com as autoridades locais, dentre elas o secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Santiago Gonzalez; o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro; o presidente do Iguassu Convention & Visitors Bureau, Enio Eidt; o gerente Bourbon Cataratas Convention Resort, Mário Dias; o delegado regional da ABAV-PR; Fernando Valente; e os representantes da Gol Linhas Aéreas Érico Cestarolli Dias dos Santos e Roberto Wagner.
Após um dia inteiro de trabalhos, no sábado será a vez dos participantes conhecerem as principais atrações turísticas, dentre elas as Cataratas do Iguaçu que alcançaram, na manhã de hoje, o topo do ranking da concorrência para ser eleita uma das 7 Novas Maravilhas da Natureza.
“Queremos aproveitar este encontro para discutir assuntos importantes do nosso setor e fomentar a troca de informações junto ao trade local. E como somos agentes de viagens, não podemos deixar de aproveitar a ocasião para mostrar as peculiaridades da região”, acrescentou o anfitrião, Antônio Azevedo.
Para Fernando Valente, delegado regional da ABAV-PR, a realização da reunião em Foz é uma oportunidade única de mostrar as novidades turísticas da cidade aos dirigentes da entidade “que também são grandes operadores de turismo”, diz.
“Procuraremos validar os novos roteiros, mostrando a evolução dos atrativos dentro do Parque Nacional, nova estrutura dos hotéis, circuito turístico de Itaipu e a integração com os municípios lindeiros, especialmente através do lago com o barco Katamaran. Também apresentaremos a nova estratégia do Vote Cataratas e pediremos apoio”, planeja o secretário de Turismo, Felipe Gonzalez.
O encontro conta com o apoio da Rede Bourbon, Gol Linhas Aéreas, Itaipu Binacional, Iguassu CVB e Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu.
(Assessoria)
Fonte: http://h2foz.com.br/modules/noticias/article.php?storyid=12272
domingo, 16 de agosto de 2009
Aves na Rebio das Perobas
Aves ameaçadas em extinção encontram abrigo seguro na maior área de mata nativa do interior do Paraná.
A Reserva Biológica das Perobas é mantida e administrada pelo ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Autarquia Federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.
Rede Paranaense de Comunicação - Caminhos do Campo - 16/08/2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Sobrevoando o rio Represa Grande
( Do Blog de Carlos AF De Giovanni)
Prêmio “Onda Verde” é entregue ao PNI

PROJETO: Programa aquaIGUAÇU
CATEGORIA: Conservação de Recursos Naturais– Setor Público
É com satisfação que entregamos o Troféu Onda Verde à sua organização e ao projeto ambiental desenvolvido, que foi selecionado pelo júri do 16° Prêmio Expressão de Ecologia como destaque na defesa do meio ambiente da região Sul em 2008.
Pela primeira vez em 16 anos, a Editora Expressão não realizou seu tradicional evento de premiação, primeiro em virtude das catástrofes climáticas que se abateram sobre Santa Catarina em novembro passado, depois como reflexo da crise econômica global desencadeada a partir do segundo semestre de 2008 e, finalmente, pelo cenário desfavorável nos três estados do Sul
com o avanço da gripe influenza A.
Lamentamos não poder realizar esse importante encontro de confraternização entre as pessoas que atuam por um planeta melhor e desejamos que o troféu preencha um dos principais objetivos do Prêmio Expressão: incentivar e propagar cada vez mais esse tipo de ação, vital para as futuras gerações.
Mas enfatizamos a continuidade do Prêmio, que se consolidou após 16 anos e 1.372 projetos inscritos como a maior premiação ambiental do Sul”.
Atenciosamente,
Rodrigo Coutinho
Coordenador do Prêmio Expressão de Ecologia
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
ICMBio doa veículos e equipamentos à Polícia do Paraná para a proteger Parna do Iguaçu
O Instituto também repassou para a Polícia Ambiental a cessão da sede da Companhia, imóveis residenciais, barcos com motores, GPS e diversos materiais permanentes e de consumo para execução das tarefas planejadas, por um período de 5 anos. A Companhia já atua há mais de 30 anos no Parque Nacional do Iguaçu.
De acordo com o responsável pelo Setor de Proteção do Parque, analista ambiental Ivan Baptiston, esse é o primeiro convênio do ICMBio na área de proteção depois de sua criação há dois anos. Segundo ele, o convênio foi discutido e construído em conjunto, definindo as obrigações de cada instituição. O planejamento das ações de fiscalização será feito em parceria a cada ano e as avaliações dos resultados serão mensais.
Jorge Pegoraro disse que, enquanto o ICMBio repassa os equipamentos necessários para a execução das atividades de patrulhamento e monitoramento do parque e sua área de entorno, a Polícia Ambiental fica responsável por manter um efetivo estruturado para as ações policiais nas operações. “A Polícia Ambiental apoiará as ações de fiscalização independentemente ou em parceria com a equipe técnica da Unidade, principalmente garantindo a segurança dos servidores do ICMBio em atividades de proteção, pesquisa e manejo”, afirmou.
Ascom/ICMBio
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Instituto aprova Plano Nacional de Conservação da Onça Pintada


Para especialistas do Cenap, a espécie é considerada essencial para a manutenção da diversidade biológica e da integridade dos ecossistemas em que está inserida. A partir da análise de seu comportamento, habitat e biologia, podem-se ter referências de planejamento e manejo de Unidades de Conservação, bem como de grandes ecorregiões interconectadas. “As exigências para a onça pintada sobreviver incluem fatores importantes para manter ambientes ecologicamente saudáveis”, destaca o doutor em medicina veterinária e chefe do Cenap, Ronaldo Morato.
Espécie “detetive” da paisagem, a onça pintada pode auxiliar no planejamento ou criação de corredores ecológicos, além de servir de base para a avaliação dos mosaicos de Unidades de Conservação já criados. Um dos projetos em fase de montagem é o Corredor Ecológico Caatinga-Onças, que terá como objetivo interligar áreas importantes de proteção desse bioma. Com isso serão evitados a fragmentação dos ecossistemas e os prejuízos para a troca genética entre indivíduos da espécie, além de outras espécies da fauna e da flora.
PROPOSTA – O Grupo de Trabalho (GT) designado para elaborar e implementar o corredor Caatinga-Onças sugere que unidades de conservação federais e estaduais sejam interligadas desde a Floresta Nacional Contendas do Sincorá e do Parque Nacional da Chapada Diamantina, no centro da Bahia, até o Parna da Serra das Confusões, no Sul do Piauí. A união contemplaria, ainda, o Parque Nacional da Serra da Capivara (PI), o Parque Estadual do Morro do Chapéu (BA) e as Áreas de Proteção Ambiental (APA's) Dunas, Veredas do Baixo e Médio São Francisco e Lagoa de Itaparica, entre outras unidades.
Outro fator importante é que, como parte da estratégia de execução do Plano Nacional de Conservação da Onça Pintada, foi criada a Aliança para a Conservação da Onça Pintada, por meio de parcerias com instituições de renome em pesquisa e conservação de mamíferos carnívoros, como o Instituto Pró-Carnívoros, Instituto de Pesquisas Ecológicas, Instituto Biotrópicos, Instituto de Pesquisas Cananéia, Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), além do Cenap/ICMBio.
Nesta fase do projeto serão estudadas cinco áreas em três diferentes biomas – a Caatinga, o Cerrado e a Mata-Atlântica –, sendo que os locais escolhidos referem-se a áreas fundamentais para a conservação, de acordo com mapa de áreas prioritárias do Ministério do Meio Ambiente.
Na reunião que deu início aos trabalhos, foram definidas metodologias de pesquisa que servirão de padrão em todas as áreas estudadas. “O objetivo é obter dados comparativos entre elas. A amostragem será repetida anualmente, em sintonia com o programa de monitoramento da biodiversidade sob coordenação do ICMBio. Com o tempo será possível saber as flutuações da população e que fatores estão associados a isso”, destaca Morato.
Na área do Parque Nacional do Iguaçu, unidade de conservação gerida pelo ICMBio no Paraná, já há um mapa de uso do solo que servirá de base para levantamentos acerca da densidade populacional de onças pintadas no parque. “Como esta estimativa vai ser repetida todos os anos, por pelo menos dez anos, poderá ser relacionado o uso do solo com variações no tamanho da população, auxiliando em estratégias de manejo da espécie e do próprio Plano de Manejo da unidade”, acrescenta o chefe do Cenap.
Ascom/ICMBio
sábado, 8 de agosto de 2009
Cataratas do Iguaçu estão com 2,5 vezes o volume normal de água
Ninguém reclama. Afinal, a mudança constante da paisagem é um dos charmes das Cataratas.
Carta da Praia Vermelha
Reconhecendo que os educadores ambientais em suas bases territoriais, coletivos e redes, mesmo em um cenário de desmonte das ações do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA, os ataques e retrocessos da legislação ambiental no país, se mantêm atentos e atuantes para a construção de processos e espaços educadores sustentáveis, exercício da cidadania ambiental e a defesa da Vida;
Reconhecendo que a REBEA se percebe plural, tendo avançado na afirmação de sua complexidade e da necessidade de fortalecer sua identidade e aprimorar suas instâncias de organização no sentido de seu fortalecimento;
Reconhecendo que a ação de cada educador e coletivo deve ser favorecida pela vivência de valores solidários no âmbito das redes, coletivos e outras formas de organização social;
Reconhecendo, portanto, que a REBEA se mobilizou, de forma participativa e conjuntamente com outros coletivos e redes, para a Construção do VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental;
Nós, educadores e educadoras ambientais presentes no VI Fórum, consideramos:
1. A necessidade de enfrentamento da crise ambiental de caráter planetário, representada no momento pela vulnerabilidade a que estamos expostos pelos efeitos das mudanças climáticas;
2. Que todos os povos sofrem as consequências da crise ambiental, principalmente os povos que historicamente são excluídos, como as minorias nacionais, povos indígenas, entre outros;
3. A consciência da co-responsabilidade frente aos desafios que a crise ambiental coloca a todos nós;
4. O momento complexo que vive a educação ambiental brasileira com reflexos em todos os seus espaços;
5. O individualismo e a competição como valores que regem as relações atuais na sociedade de consumo e no mercado de trabalho;
6. A fragilização das competências e ações do Órgão Gestor da PNEA;
7. A importância do conhecimento a respeito dos princípios da cultura de redes e a necessidade dos educadores em reconhecer-se enquanto pertencentes a uma rede de redes sociais;
8. A necessidade de promover o encontro e a conexão de todas as formas de coletivos que atuam em EA (Redes, Coletivos Jovens pelo Meio Ambiente, Coletivos Educadores, Salas Verdes, Centros de Educação Ambiental, Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental, Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida – COMVIDAS, etc.), integrando-os e reunindo-os em torno de um objetivo comum: os princípios e valores da Educação Ambiental enunciados no Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global e na Carta da Terra;
Exigimos do poder público em todas as esferas:
- A manutenção e fortalecimento dos espaços já instituídos na condução das Políticas Públicas de Educação Ambiental no país, tais como o Órgão Gestor da Política Nacional de EA – PNEA, seu Comitê Assessor e Câmara Técnica de EA do CONAMA;
- A imediata reinstitucionalização da educação ambiental na estrutura organizacional do IBAMA e a institucionalização da educação ambiental no ICMBio, ANA e Serviço Florestal Brasileiro;
- O fortalecimento da Política Nacional de Educação Ambiental; do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), Sistema Brasileiro de Informação em Educação Ambiental (SIBEA), bem como a retomada da discussão da consulta pública do Sistema Nacional de Educação Ambiental (SISNEA);
- O incentivo e a difusão da cultura de redes;
- A continuidade da mobilização em torno da Jornada Internacional do Tratado de Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, reiterando-o como Carta de Princípios das Redes e discutindo sua inserção nos diferentes campos / documentos referentes às políticas públicas em EA;
- O cumprimento do princípio n. 14 do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, no que diz respeito ao papel e responsabilidade dos meios
de comunicação em divulgar e socializar a Educação Ambiental junto a todas as instâncias de organização da sociedade;
- A promoção do diálogo entre a EA e a diversidade, garantindo espaços de participação e decisão
efetivas às pessoas com deficiência, comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, pequenos agricultores e outros atores em condições sociais vulneráveis;
- O desenvolvimento de ações de interação com os movimentos sociais, de Educação Ambiental e de meio ambiente dos diversos países, retomando os contatos com os pontos focais da comunidade lusófona de EA;
- O reconhecimento do papel dos jovens como sujeitos históricos na construção de uma Educação Ambiental crítica e transformadora, fortalecendo e fomentando o Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente, por meio do apoio às ações das juventudes brasileiras;
- A transversalização da PNEA de forma articulada nos programas, projetos e ações dos diferentes ministérios do Governo Federal, com garantia de recursos financeiros (no PPA) e humanos, sob coordenação do Órgão Gestor da PNEA e Redes e Coletivos de EA;
- A inserção da Educação Ambiental nos espaços decisórios e controle social levando-se em consideração as deliberações das Conferências Nacionais de Meio Ambiente e Infanto-Juvenil;
- A revisão das relações e parcerias das redes de EA com os governos na formulação, implementação e controle social sobre as políticas públicas e ações estruturantes do Estado referentes à Educação Ambiental no país;
- A garantia dos direitos políticos, sociais, econômicos, ambientais e culturais das comunidades de baixa renda visando a promoção de ambientes saudáveis e sustentáveis nessas comunidades.
Rio de Janeiro, 25 de Julho de 2009.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Educadores do ICMBio conduzem oficina e minicurso no VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental
Jerônimo Martins, da Reserva Extrativista (Resex) Barreiro das Antas, em Rondônia, participou da oficina “Gestão Participativa em UCs”, que apresentou os fundamentos metodológicos do Projeto OCCA (Projeto de Gerenciamento e Capacitação em Reservas de Uso Sustentável na Amazônia), desenvolvido em sete Resex da Amazônia, entre fevereiro de 2008 e julho de 2009. Nahyda França, do Ibase/RJ, e Sultane Mussi, do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Ibama/RJ, também participaram dessa oficina.
Laci Santin, da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, em Santa Catarina, e Mariele Mucciatto, do Parque Nacional do Iguaçu, deram um minicurso sobre “Educação Ambiental na Gestão de Unidades de Conservação”. O curso foi muito concorrido. Um público bastante receptivo e interessado no tema lotou a sala de aula da UFRJ onde ocorreu a atividade.
A partir da simulação de uma experiência real de funcionamento de um conselho de UC, o minicurso abordou a importância da educação ambiental crítica na construção e fortalecimento dos espaços de participação e controle social no âmbito do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc).
Durante o Fórum, aproximadamente 30 educadores do ICMBio e do Ibama realizaram uma reunião na qual foi aprovado o texto de uma moção dirigida ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e aos presidentes do Ibama e do ICMBio, reivindicando o fortalecimento do Departamento de Educação Ambiental (DEA) do ministério e a reinstitucionalização da educação ambiental no Ibama, com o mesmo status da extinta CGEAM, e a criação de estrutura análoga no ICMBio. A moção circulou entre os participantes do evento, recebendo a assinatura de mais de 400 pessoas.
O Fórum Brasileiro de Educação Ambiental é um dos mais importantes espaços de discussão do tema no País. Além do ministro Carlos Minc, marcaram presença no evento representantes de entidades governamentais, instituições de ensino e ambientalistas do todo o país.
Ascom/ICMBio
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Aumento da vazão nas Cataratas do Iguaçu
ICMBio participará em setembro do VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação
O tema do VI CBUC é “Conservação das áreas naturais num mundo em transformação” e tem como pano de fundo a discussão de ações práticas que contribuam para amenizar os efeitos nocivos das mudanças climáticas sobre a vida na Terra. “É fundamental fazermos essa ligação da conservação da natureza com a nossa vida e ampliar a discussão de que a proteção ao meio ambiente é o que vai garantir a vida do homem na Terra”, afirma a diretora executiva da Fundação O Boticário, Malu Nunes.
Do evento sairá um documento científico com uma posição dos especialistas reunidos no congresso sobre mudanças climáticas. O objetivo é contribuir e influenciar as decisões que serão tomadas pelo Brasil na COP15 (15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que acontecerá em dezembro, na Dinamarca. As regras definidas na COP15 entram em vigor em 2012 e vão definir o que o mundo vai fazer em relação às mudanças climáticas. “É um momento crucial de definições. Estamos trabalhando forte para contribuir com soluções que possam agregar às decisões”, diz Malu.
DESTAQUES – Nas conferências do VI CBUC serão apresentados e debatidos exemplos e alternativas de como aliar a conservação da natureza ao desenvolvimento econômico. Um dos destaques é a presença do economista ecológico do Instituto de Economia Ecológica da Universidade de Maryland, Robert Costanza, que vai debater o tema “O desafio do século 21: como integrar a conservação da natureza com o desenvolvimento econômico?”.
O fisico José Goldemberg, do Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados, na Áustria, e da Universidade de São Paulo, vai apresentar um painel sobre as buscas da ciência por soluções que garantam a sustentabilidade da vida na Terra. Gunars Platais, do Banco Mundial, nos EUA, é um dos conferencistas que vão apresentar casos bem sucedidos de pagamentos por serviços ambientais; e Thomas Lovejoy, do Heinz Centre (EUA), vai relacionar as mudanças climáticas aos desafios da conservação.
Paralelamente às conferências, será realizado o II Simpósio Internacional de Conservação da Natureza, voltado para discussões técnicas sobre conservação da natureza, como invasão de espécies exóticas, uso público de áreas protegidas, gestão de unidades de conservação, proteção da biodiversidade em oceanos e no litoral, e pagamento por serviços ecossistêmicos.
ICMBIO – Gestores do ICMBio participarão de debates no Simpósio. O coordenador de Uso Público e Negócios da Diretoria de Proteção Integral (Direp), Julio Gonchorosky, fará palestra sobre “Status do uso público das UCs federais no Brasil”. Já a coordenadora-geral de Criação, Planejamento e Avaliação de UCs, Maria Iolita Bampi, e o coordenador de Elaboração e Revisão de Plano de Manejo, Carlos Henrique Fernandes, falarão sobre o Sistema de Unidades de Conservação Federal Brasileiro – Do Planejamento à monitoria da implementação dos planos de manejo. As intervenções estão marcadas para o dia 25 de setembro.
Além da programação oficial de conferências e seminários, junto com o IV CBUC acontece a III Mostra de Conservação da Natureza, que é aberta ao público. Na Mostra, organizações governamentais e não-governamentais, empresas, universidades, entre outras instituições, poderão apresentar e disseminar suas ações voltadas para proteção do meio ambiente. A reserva de estandes é feita pelo site do evento.
Em 2007, na quinta edição do congresso, a Fundação O Boticário mensurou pela primeira vez as emissões de gases de efeito estufa no evento. No VI CBUC, o levantamento também está sendo feito e o foco é no transporte, atividade responsável por mais de 80% das emissões em 2007. “Na quinta edição, nós mensuramos as emissões e as neutralizamos por meio da adoção de uma área de Mata Atlântica em parceria com a ONG SPVS. Desta vez, vamos levantar as principais emissões para traçarmos um plano de redução para a próxima edição do congresso, em 2011, neutralizando somente o que não for possível reduzir”, afirma Leide.
SOBRE O CBUC – O Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação é promovido pela Fundação O Boticário de Proteção à Natureza desde 1997 e acontece a cada dois anos. O objetivo é disseminar conhecimento e propiciar a troca de experiências entre as pessoas que trabalham pela conservação de áreas naturais no Brasil e no mundo, com o intuito de viabilizar soluções práticas para a preservação da vida na Terra.
SOBRE A FUNDAÇÃO – A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza é uma organização sem fins lucrativos, cuja missão é promover e realizar ações de conservação da natureza. Criada em 1990 por iniciativa do fundador do Boticário, a atuação da Fundação O Boticário é nacional e suas ações incluem proteção de áreas naturais, apoio a projetos de outras organizações e disseminação de conhecimento.
Desde a sua criação, a Fundação O Boticário já apoiou em todo o Brasil, 1.194 projetos de conservação da natureza e mantém duas reservas naturais, a Reserva Natural Salto Morato, na Mata Atlântica, e a Reserva Natural Serra do Tombador, no Cerrado, os dois biomas mais ameaçados do país.
Outra iniciativa é um projeto pioneiro de pagamento por serviços ecossistêmicos em regiões de manancial, o Projeto Oásis. Criado em 2006, o projeto premia financeiramente proprietários que protegem suas áreas de mananciais na região da Bacia do Guarapiranga, na Região Metropolitana de São Paulo.
Ascom/ICMBio